Isso ocorre basicamente porque o país asiático se comprometeu a tornar-se neutro na emissão de carbono até 2060 e, por isso, apostou nesse tipo de energia renovável, desenvolvendo tecnologias e, consequentemente, diversificando a exportação.
Ao mesmo tempo, o mercado de energia solar está bastante aquecido no Brasil.
No começo deste ano, nosso país ultrapassou a marca histórica de 13 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em sistemas de médio e pequeno portes instalados em telhados, fachadas e terrenos e em grandes usinas centralizadas, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
De acordo com a entidade, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de 66,3 bilhões de reais em novos investimentos, 17,1 bilhões de reais em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 390.000 empregos. Com isso, também evitou a emissão de 14,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Insumos
Ainda falando sobre a importação chinesa, os insumos agrícolas, como inseticidas e fertilizantes, resultaram em US$ 4,46 bilhões de janeiro a agosto deste ano.
Segundo especialistas, o aumento da demanda por esse tipo de material ocorre devido à escassez desses produtos em vários países, que foi intensificada pela guerra entre Ucrânia e Rússia.
Dessa forma, o volume importado do país asiático aumentou 13% este ano.